Curso Técnico em Agricultura - Módulo I - Morfologia e fisiologia
c) Arroz
No arroz, as flores são hermafroditas e é uma espécie autó gama, cuja estrutura floral favorece a autofecundação; logo, apresenta baixa taxa de cruzamento natural. Os ventos quentes, secos ou úmidos podem prejudicar a fe cundação, resultando na formação de menos grãos por paní cula (inflorescência do arroz).
Estresses ambientais podem resultar na produção de espiguetas de arroz vazias ou estéreis. Esse fenômeno pode ser provocado por baixas temperaturas, alta velocidade do vento, deficiência hídrica e nutricional e incidência de pragas e doenças. A poliniza ção do arroz se inicia na extremidade superior da panícula, seguindo para a sua base. Baixas temperaturas do ar dificultam a abertura e, consequentemente, a polinização das flores.
d) Feijão
Assim como a soja, o feijão apresenta reprodução autógama e cleistógama. Apesar disso, a fecundação cruzada é elevada, realizada por insetos polinizadores, o que cul minou na sua grande diversidade genética.
Comentário do autor Em campos de produção de sementes, dependendo do modo de reprodução da planta cultivada, deve-se respeitar uma distância mínima, para evitar a contaminação entre materiais diferentes. Em plantas autógamas, como a soja e o feijão, a contaminação genética é baixa. Por outro lado, em plantas alóga mas, como o milho, deve-se manter uma distância maior. Mesmo em plantas autógamas pode ocorrer polinização cruzada e mistura com outros cultivares.
A qualidade genética de um campo de sementes é tão importante, que o Mapa de termina que o campo de produção seja inspecionado durante o estádio reprodutivo, para garantir que aquele campo de produção está seguindo os padrões estabeleci dos pela legislação.
CURSO TÉCNICO EAD SENAR 126
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