Curso Técnico em Cafeicultura - Módulo II - Manejo da Lavoura Cafeeira

Insetos fitófagos dependem das plantas para sua alimentação, o que acaba por reduzir a produtividade das plantas afetadas em comparação às que não sofreram esses da nos. No contexto do MIP, o ato de o inseto se alimentar da planta causa uma injúria, definida como qualquer alteração negativa provocada pela ação do inseto. Essa injúria resulta em perda de produtividade, quantificada em termos financeiros e chamada de dano econômico, ou seja, qualquer perda financeira decorrente da injúria. Quando esse dano atinge níveis expressivos, o inseto passa a ser considerado uma praga.

Café sustentável A questão crítica é determinar quando o dano econômico se torna relevante, o que é abordado pelo conceito de Nível de Dano Econômico (NDE), ou seja, a densidade populacional da praga capaz de causar prejuízo financeiro equivalente ao custo de seu controle. Para calcular o NDE, é essencial compreender que a produção da cultura diminui conforme aumenta a densi dade populacional da praga ou a intensidade da injúria.

A produção atinge seu máximo quando a população da praga está próxima de zero. Para alcançar esse resultado, é necessário investir recursos no controle da praga para reduzir sua densidade populacional. Quanto mais se investe nesse controle, menor tende a ser a densidade da praga e, como consequência, maior será o rendimento da cultura. Na imagem a seguir, é possível verificar a relação custo-benefício do controle de pragas.

Relação custo-benefício do controle de pragas

$

Valor da produção

Custo controle

NDE

DP=0

Redução densidade populacional de pragas

Fonte: adaptado de Portal Idea (2024).

Operação da Cadeia Produtiva do Café Manejo da Lavoura Cafeeira

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