Curso Técnico em Cafeicultura - Módulo II - Manejo da Lavoura Cafeeira
Fonte: Getty Images.
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Em solos muito arenosos, é comum a ocorrência de erosão, o que exige práticas conservacionistas como o plantio em curvas de nível ou a cobertura do solo com matéria orgânica para evitar a perda de solo e nutrientes.
Já em solos argilosos, pode haver problemas de compactação, que limitam a circulação de água e ar. Nesse caso, a análise granulométrica permite ao técnico identificar a necessidade de práticas como subsolagem ou uso de adubos verdes para melhorar a estrutura do solo.
• pH do Solo
O pH indica o nível de acidez ou alcalinidade do solo. Na cafeicultura, o pH ideal geral mente se encontra entre 5,5 e 6,5, faixa que favorece a disponibilidade de nutrientes essenciais como nitrogênio, fósforo, potássio e cálcio. Quando o solo está fora dessa faixa, pode ocorrer deficiência ou toxidez de certos elementos, impactando o cresci mento e a produtividade do cafeeiro. Em solos muito ácidos (pH abaixo de 5,5), é comum a presença de alumínio em for mas tóxicas, que prejudicam o desenvolvimento das raízes e limitam a absorção de nutrientes. O alumínio tóxico causa o encurtamento das raízes e a redu ção da capacidade de exploração do solo, restringindo o aces so à água e aos nutrientes em camadas mais profundas. Isso pode afetar o desenvolvimento do cafeeiro, principalmente em períodos de estiagem ou quando há uma demanda nutricional maior da planta. Além do alumínio, o excesso de manganês também pode causar toxidez em solos áci dos. pH acima de 6,5, indica um solo alcalino, com menor disponibilidade de micronu trientes como ferro, manganês e zinco.
CURSO TÉCNICO SENAR 184
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