Curso Técnico em Cafeicultura - Módulo II - Colheita, pós-colheita, rebenefício e armazenagem
Comentários do autor Além das características físicas e funcionais das embalagens, é fundamental que essas também possuam identificações que facilitem a rastreabilidade do café ao longo da cadeia de produ ção e armazenagem. Informações como QR codes , códigos de barras, etiquetas alfanuméricas ou até mesmo chips de radio frequência (RFID) são amplamente utilizados. Esses sistemas permitem a identificação rápida e precisa de cada lote armaze nado, auxiliando no controle logístico e na gestão do estoque.
Existe ainda o armazenamento a granel , em silos ou tulhas, frequentemente utiliza do em grandes armazéns de café. Essa abordagem é eficiente para grandes volumes, facilitando o manuseio e movimentação dos grãos. No entanto, exige controle rigoroso de temperatura e umidade, pois a falta de ventila ção adequada pode comprometer a qualidade dos grãos nas camadas superiores.
Silos bem projetados, com siste mas de ventilação e controle de temperatura, podem ser uma solu ção de longo prazo para armazenar grandes quantidades de café sem a necessidade de empacotamento em sacos individuais.
Fonte: Shutterstock.
1.5 Controle de pragas e doenças de armazenagem
O café armazenado está suscetível a infestações de pragas e doenças, especialmente quando mantido em coco por longos períodos, prática comum entre muitos produto res. As principais pragas que podem infestar o café incluem traças, besouros, caruncho e broca-do-café. As traças , cujos adultos são pequenas mariposas, atacam diversos produtos, incluin do o café. A infestação é identificada pela presença de lagartas que perfuram os grãos, formando galerias sedosas nos frutos em coco, comprometendo a qualidade.
Operação da Cadeia Produtiva do Café Colheita, Pós-Colheita, Rebenefício e Armazenagem
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