Módulo Básico - Comunicação

Graças a sua natureza , é quase impossível definir a quantidade de gêneros textuais existentes na Língua Portuguesa. Observe que gênero textual e tipo, ou tipologia, textual são coisas diferentes. A tipologia textual refere-se à forma como um texto se apresenta: narrativo, argumentativo, dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo. Enquanto os tipos textuais são mais ou menos dez tipos, há inúmeros exemplos de gêneros textuais escritos e orais, cada um deles com o seu próprio estilo de escrita e de estrutura. É o caso de relatório, telefonema, e-mail, manual de instruções, currículo, notícia, ensaio, resenha, resumo, seminário, conferência, palestra, regulamento, entre outras tantas possibilidades. O gênero que realmente nos interessa neste tópico é o relatório, que tem algumas subdivisões. Vamos ver?

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O propósito de um relatório é relatar, registrar e reportar um assunto, portanto, é um gênero textual que dá conhecimento que algo que já ocorreu. Os relatórios podem ser solicitações públicas ou privadas e sua construção depende de qual demanda precisam atender e a que pessoas devem responder – se a uma pesquisa, uma perícia, um artigo científico, por exemplo.

Um relatório pode ser técnico, científico, administrativo, acadêmico, crítico, sintético, entre outros.

Em relação à estrutura , eles tendem a seguir a mesma de uma investigação científica, com:

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1. introdução;

2. métodos;

3. resultados;

4. debates; e

5. recomendações.

Apesar de existir uma formatação padronizada, pode ser flexibilizada, podendo normalmente se basear na estrutura de uma situação-problema que precise ser reportada, de acordo com as preocupações do objetivo. Dependendo do tipo, o formato pode ser simples, com títulos e subtítulos que indicam os assuntos abordados e seguidos de texto corrido; ou complexos, incluindo gráficos, imagens, tabelas, diagramas, apêndices, resumos, notas de rodapé e referências variadas.

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