Curso Técnico em Agricultura - Módulo I - Cultivo agrícola

13 a 20%

Ondulado

Manga, acerola, citros e banana.

Silvicultura, pastagens e vegetação nativa.

20 a 45%

Forte ondulado

> 45%

Montanhoso

Vegetação nativa.

Confira agora as restrições de cada faixa.

• Declives de 0-3%: nessas áreas, o relevo é praticamente plano e não oferece impedimentos à mecanização e, caso a permeabilidade seja boa, o risco de erosão é baixo. Essas regiões são indicadas para qualquer tipo de cultivo. Mas, se a inten sidade de chuvas for superior à permeabilidade do solo, o plantio em áreas com 2-3% de declividade deve ser em curvas de nível. • Declives de 3-8%: em regiões com relevo suave ondulado, o plantio deve ser re alizado em nível (ou seja, as culturas devem ser plantadas seguindo as curvas de nível do terreno) e o solo deve sempre estar coberto com espécies vegetais, além do consórcio com outras plantas, para evitar processos erosivos. • Declives de 8-13%: essas regiões merecem atenção redobrada. Além das práti cas vegetativas como consórcio e cobertura do solo, é necessário a construção de terraços e canais de escoamento. • Declive de 13-20%: são os declives acentuados onde a tendência à erosão é muito forte e, geralmente, não é possível realizar práticas motorizadas de maneira segura e eficiente, pois o trator não pode trabalhar cortando o declive, devido ao risco de tombamento da máquina. Para essas regiões, adote as práticas recomen dadas para declives entre 8-13%, mas com o auxílio da tração animal ou manual. • Declive > 45%: o relevo fortemente ondulado limita o uso agrícola desses solos, pois só é possível utilizar implementos de tração animal ou máquinas especiais. Além disso, o controle da erosão é dispendioso, não sendo viável, dependendo da cultura agrícola. Por isso, essas áreas não são viáveis para a produção agrícola, devendo ser mantidas como áreas de preservação permanente.

Além da declividade, vários outros fatores podem ser considerados para a demarcação da área para o cultivo, como o solo e o clima. Um ponto importante é considerar a profundidade efetiva do solo, ou seja, a faixa de profundidade do solo onde as raízes das plantas con seguem crescer livremente.

Fonte: Shutterstock.

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CURSO TÉCNICO EAD SENAR

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