Curso Técnico em Cafeicultura - Módulo II - Manejo da Lavoura Cafeeira

• Insolação

A exposição à luz solar também afeta a sanidade do cafeeiro e a ocorrência de doenças. A luz direta pode ajudar a reduzir a umidade nas folhas, dificultando o desenvolvimento de fungos que necessitam de ambientes úmidos para prosperar. Plantas expostas a alta insolação tendem a sofrer menos com doenças fúngicas do que aquelas em locais sombreados, onde a umida de se mantém por mais tempo. Porém, o excesso de insolação pode estressar a planta e afetar o desenvolvimento ve getativo, de floração e frutificação.

• Vento

Os ventos desempenham um papel importante tanto na dis seminação de esporos de patógenos quanto no microclima da lavoura. Ventos fortes podem espalhar esporos dos fungos causadores de doenças, como os da ferrugem, por longas dis tâncias, infectando áreas vizinhas. Além disso, ventos contínu os ajudam a reduzir a umidade foliar, limitando o crescimento de doenças fúngicas.

Contudo, ventos muito intensos podem causar danos físicos às plantas, criando portas de entrada para patógenos e facilitando a infecção. Uma das estratégias para reduzir o impacto dos ventos da lavoura cafeeira é a instalação de quebra-ventos.

• Estratégias de manejo relacionadas ao clima

Com o conhecimento das influências climáticas sobre as do enças do cafeeiro, é possível adotar estratégias de manejo integradas que consideram as condições climáticas locais e sazonais.

Isso inclui o monitoramento climático em tempo real, o ajuste da densidade de plantio para melhorar a ventilação entre as plantas, a adoção de práticas como a poda e o manejo da irrigação de forma a evitar a criação de ambientes favoráveis ao desenvol vimento de patógenos. Assim, os produtores podem implementar ações preventivas e corretivas de maneira mais eficaz, reduzindo a necessidade de controle químico e promovendo a sustentabi lidade da produção.

Operação da Cadeia Produtiva do Café Manejo da Lavoura Cafeeira

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