Curso Técnico em Cafeicultura - Módulo III - Gestão de processos e resultados na produção do café
Vamos listar tudo que saiu do caixa, levantando os gastos da safra:
R$ 18.000,00 com fertilizantes e corretivos R$ 12.000,00 com salário de um funcionário fixo
Esse é o famoso custo variável . Ele muda conforme a quantidade produzida. Se plantar mais, gasta mais; se plantar menos, gasta menos. Esse é um custo fixo . Independentemente de se a safra foi boa ou ruim, se a pro dução aumentou ou diminuiu, esse valor é constante. Isso entra como um custo indireto . A energia é essencial, mas não está diretamente ligada à quantidade de produtos colhidos. Outro custo indireto . São despesas necessárias para a gestão do negócio, mas que não se relacionam diretamente com o volume da pro dução.
R$ 3.600,00 com energia elétrica
R$ 2.400,00 com serviços contábeis e taxas bancárias
Agora, é hora de juntar tudo para ver o montante total desembolsado:
Custo total da produção
R$ 18.000,00 + R$ 12.000,00 + R$ 3.600,00 + R$ 2.400,00 = R$ 36.000,00
Esse é o valor bruto de quanto custou para manter a produção na safra.
Ao classificar corretamente essas despesas, é possível identificar o peso de cada ca tegoria no custo total, analisar onde estão os maiores impactos e planejar melhor a alocação de recursos para a próxima safra.
Fonte: Shutterstock.
Ferramentas simples, como planilhas eletrônicas, cadernos de campo ou softwares de gestão rural, são formas efetivas para se organizar e padronizar o controle dos custos.
CURSO TÉCNICO SENAR 116
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